DOMINGO, 16 DE OUTUBRO DE 2022 Gabi prevê evolução até Paris e elogia grupo: "Zero ego"

Da queda, a certeza de que ainda há muito a ser feito. Ao mesmo tempo, Gabi leva o orgulho do caminho até ali. Após a derrota para a Sérvia na final do Mundial, a capitã admitiu a frustração frente ao que poderia ter sido. Mas, em um processo de evolução até os Jogos de Paris, a ponteira, escolhida para a seleção da competição, vê a seleção forte para encarar qualquer que seja o rival.

O Brasil chegou ao Mundial sob desconfiança. Apesar do vice na Liga das Nações, ainda parecia abaixo de rivais mais prontos, como Itália e Estados Unidos. Gabi, porém, exalta a postura do grupo diante das dificuldades do Mundial.

Gabi - Brasil x Sérvia na final do Mundial de vôlei  — Foto: Divulgação FIVB

Gabi - Brasil x Sérvia na final do Mundial de vôlei — Foto: Divulgação FIVB

- Queria ressaltar que estou muito orgulhosa do time, não só das jogadoras, mas da comissão técnica. A luta que a gente teve, a entrega que a gente teve. Foi zero ego, zero vaidade. Eu acho que isso que realmente foi o nosso diferencial, que fez a gente conseguir chegar nessa final mesmo não sendo as grandes favoritas. É claro que a gente sai um pouco triste porque a gente sabe que nos dois primeiros sets a gente teve uma oportunidade de fazer uma história diferente. E eu acho que fica para gente é isso: que tem que ter esse comprometimento, essa entrega.

Gabi assumiu o posto de capitã na Liga das Nações. Em seu primeiro desafio com o grupo em formação, o Brasil também terminou com o vice. Diante da renovação do time, resultados que, para a ponteira, devem ser comemorados.

- Vamos com essa bagagem. Foi o primeiro Mundial de muitas jogadoras. A gente fez um ano muito bonito. Foram duas finais que mostraram a força do grupo, que a gente já tem um lastro muito grande para crescer. E a gente sabe que vai precisar de todo mundo. Agora, é voltar para os clubes, entender que a gente tem de se entregar e melhorar cada vez mais fisicamente, mentalmente, e se preparar porque não vai ser fácil em Paris.

A ponteira deixa o Mundial em alta. Depois de uma temporada perfeita com o Vakifbank, manteve o nível frente ao Brasil. Agora, Gabi, escolhida para a seleção da competição, acredita que a seleção precisa seguir o processo de evolução para encarar rivais considerados favoritos.

- A gente tem muitos times que são os grandes favoritos, mas a gente tem a capacidade de bater de frente com eles. Para ganhar esse ouro falta um pouquinho mais de cada uma. A gente tem tudo para crescer nesses dois anos que temos pela frente para fazer uma história diferente em Paris.

Gabi celebra o troféu de prata após o vice — Foto: Getty Images

Gabi celebra o troféu de prata após o vice — Foto: Getty Images