TERÇA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2023 ÀS 16:36:31
Acusado de assassinato em Aracanguá volta ao banco dos réus

O Tribunal do Júri de Araçatuba (SP) volta a se reunir na próxima quarta-feira (29), para o julgamento de Gustavo Biasi Nubiato, 28 anos, pelo assassinato de Caio Alexander de Andrade Batista, 18, crime ocorrido em 8 de outubro de 2017.

 

O réu começou a ser julgado em setembro do ano passado, mas o juiz Henrique Castilho acatou pedido da defesa e determinou a dissolução do Júri, sob argumento de que a Promotoria de Justiça teria se manifestado a respeito de um documento não havia sido juntado no processo.

 

Conforme já foi publicado pelo Hojemais Araçatuba , a vítima morreu após ser ferida por disparo de arma de fogo, em consequência de desentendimento no trânsito. Consta na denúncia do Ministério Público que naquela noite Batista conduzia um GM Astra, trazendo a namorada como passageira.

 

O casal teria se deparado com a caminhonete GM S-10 conduzida pelo réu parada no meio da via, na rua Manoel Paulino, impedindo a passagem. Nubiato estava acompanhado de um amigo e teria se irritado quando a vítima acionou a buzina, para que liberasse o trânsito.

 

 

Perseguição

Assim, logo após liberar a passagem o réu teria iniciado uma perseguição ao carro do jovem e por diversas vezes teria jogado a caminhonete na frente do Astra. Essa perseguição prosseguiu até a vítima estacionar o carro e descer com a namorada.

 

Nesse momento Nubiato teria se aproximado e, ainda o interior da caminhonete, esticando o braço e teria feito um disparo com uma arma de fogo. O projétil atingiu Batista nas costas, lesionando músculos, ossos e vasos. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu em consequência de anemia aguda por hemorragia interna traumática.

 

 

Fugiu

Ainda de acordo com a denúncia, após o crime Nubiato fugiu em direção a Araçatuba e chegou a bater a caminhonete em um carro parado. Ao ser identificado e detido pela polícia, o réu alegou que havia jogado a arma no rio Tietê quando passava sobre a ponte Pio Prado, que divide as duas cidades. Ele responde pelo crime em liberdade.

 

O promotor de Justiça Adelmo Pinho pede na denúncia a condenação por homicídio qualificado pelo motivo fútil e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima, enquanto a defesa alega legítima defesa.

 

O argumento é de que a vítima estaria de posse de uma arma de fogo e a teria apontado para Nubiato, que teria atirado para se defender. A polícia não encontrou a suposta arma que estaria com Batista.


Fonte: Hojemais