Maria Emília Oliveira Santos, 30 anos, foi presa no início da madrugada desta terça-feira (21) em Araçatuba (SP). Ela, que foi condenada a 5 anos de prisão por ter sido flagrada transportando dois tabletes de cocaína, estaria comprando entorpecentes junto com o companheiro dela. Um homem com 28 anos que estaria vendendo drogas ao casal foi preso em flagrante.

Segundo a polícia, o casal estava em um Hyundai IX35 que foi visto na frente de uma residência na rua Igor Dourado de Castro, no residencial Porto Real. O flagrante foi feito por equipe do Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia), que viu o homem de 28 anos parado ao lado do veículo.

Segundo a polícia, ele correu ao ver a viatura, mas foi acompanhado e detido. O carro também deixou o local, mas foi abordado e trazia o casal investigado como passageiro. Em revista ao companheiro de Maria Emília os policiais encontraram 12 pinos com cocaína, que ele alegou que havia acabado de comprar e seria para uso pessoal.

Com o acusado de vender o entorpecente ao casal havia seis porções de cocaína, ele teria confessado o crime e informado que havia mais drogas em um terreno, onde foram localizadas mais 112 porções do entorpecente.

Condenada

Em consulta aos documentos de Maria Emília durante a ocorrência, os policiais encontraram um mandado de prisão em aberto, referente a condenação por tráfico de drogas. O mandado é referente a processo que tramitou na Justiça de Lins, onde ela foi presa em flagrante em 2019.

Na ocasião, a ré foi abordada em um ônibus na rodovia Marechal Rondon (SP-300) e trazia na bolsa dois tijolos de cocaína. Aos policiais ela teria dito que comprou o entorpecente por R$ 9.000,00 em São Paulo, para revender em Araçatuba.

Já em juízo, a condenada alegou que havia viajado a São Paulo para buscar a droga, tendo sido contratada por R$ 1.000,00 pelo serviço, dinheiro que receberia quando chegasse em Araçatuba.

Necessidades

Alegou ainda que morava com cinco filhos, o mais velho com 14 anos e o mais novo com 8 meses, e que teria aceitado o serviço porque passava necessidade financeira e um dos filhos teria paralisia cerebral havia saído do hospital havia pouco tempo.

Maria Emília foi condenada em primeira instância a 2 anos e 6 meses de prisão, no regime inicial aberto, mas houve recurso do Minstério Público e o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) converteu a pena em 5 anos de prisão no regime inicial fechado. O mandado de prisão foi expedido no início deste ano.

Ela e o homem acusado de vender a droga ao companheiro dela permaneceram à disposição da Justiça.