Crime aconteceu em dezembro do ano passado em loja de manutenção em celulares (Foto: Lázaro Jr./Arquivo)

A defesa de um dos homens presos nesta quinta-feira (18), acusado de participação no roubo e morte do comerciante Lucas Pereira da Silva, 32 anos, deve apresentar o pedido de liberdade provisória dele. Os advogados Flávio Batistella e Daniel Madeira representam o acusado de 38 anos, que teve a prisão temporária decretada assim como outro investigado, de 48 anos. Os mandados foram cumpridos pela Polícia Civil.

“A defesa técnica do investigado vem a público manifestar seu respeito ao trabalho policial, esclarecendo, no entanto, que as conclusões extraídas até o momento não imprimem a realidade dos fatos” , informa em nota.

Ainda de acordo com eles, a defesa acredita ser prematura a medida cautelar de prisão, por isso, impretrará ordem de habeas corpus perante o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo).

Roubo

Silva foi morto em 7 de dezembro do ano passado, em uma loja de manutenção de celulares no bairro Hilda Mandarino. O autor dos disparos teria entrado sozinho no prédio, com capacete e luvas. Após mandar todos que estavam no estabelecimento colocarem os celulares sobre o balcão e deitarem no chão, ele ordenou que a vítima entregasse uma corrente de ouro.

Mesmo com a ordem sendo atendida, foram feitos os disparos contra Silva, que morreu no local. O autor fugiu em uma Honda Twister prata, levando a corrente, a aliança e o celular do comerciante, que foi encontrado jogado na rua Panorama, próximo ao cruzamento com a Itararé, no bairro Panorama. O caso é investigado como latrocínio.