Duas funcionarias contratadas para trabalhar na área de limpeza de um supermercado de Birigui (SP) foram presas no final da noite de quinta-feira (12), acusadas de furtar mercadorias do estabelecimento. Uma terceira mulher também é suspeita de praticar os crimes, mas nada foi encontrado com ela. O caso foi relatado à polícia por um encarregado do setor de monitoramento, que relatou que desde o dia 2 deste mês desconfiava que três funcionárias da limpeza estariam aproveitando o trabalho para subtrair produtos.
Ele informou que cada uma delas pegava produtos alimentícios, produtos de limpeza e até mesmo latas de cerveja na loja e as escondiam no depósito. Posteriormente esses produtos eram levados até o setor de guarda-volumes, onde eram colocados nas bolsas e mochilas pelas investigadas. As três encerravam o expediente pouco depois das 23h e deixavam o prédio levando os produtos, sem pagar por eles. Segundo o funcionário, as investigadas haviam sido flagradas pelas câmeras cometendo os crimes pelo menos seis vezes no período, até que na quinta-feira foi feita a abordagem.
Flagrante
O funcionário relatou à polícia que após ver nas câmeras de monitoramento movimentação suspeita, acionou outros dois colegas de trabalho e abordaram as três funcionárias da limpeza antes que elas fossem embora. Segundo o que foi informado à polícia, com uma delas nenhuma mercadoria foi encontrada, por isso ela foi liberada. Com uma mulher de 58 anos foram encontrados um pacote de carne, um pacote de milho para pipoca e um barbeador descartável. A outra, de 40 anos, estava com um pacote de carne bovina e outro de frango.
Negaram
Ainda de acordo com o funcionário, elas tentaram alegar que haviam feito o pagamento pelos produtos e perdido a nota fiscal. Porém, ao serem informadas que a ação fora filmada pela câmera de segurança, confessaram os furtos. A Polícia Militar foi acionada e uma equipe apresentou as investigadas na delegacia, onde o funcionário confirmou a versão apresentada anteriormente e recebeu de volta os produtos recuperados.
As duas mulheres optaram por permanecer em silêncio e tiveram as prisões confirmadas pelo delegado Eduardo Lima de Paula, que presidiu o flagrante. Elas devem ser indiciadas por furto qualificado mediante abuso de confiança e concurso de pessoas, o que não permite fiança na fase policial, por isso, ambas permaneceram à disposição da Justiça.
Fonte: G1