Um homem de 31 anos foi preso em flagrante na noite de quinta-feira (6) em Brejo Alegre (SP), ao ser abordado conduzindo um carro com a numeração do chassi adulterada. A companheira dele, de 22 anos, também deve ser investigada por ter sido flagrado com uma porção de maconha no corpo e mais de R$ 3 mil em dinheiro.

O flagrante foi feito por policiais militares que receberam denúncia de que um veículo GM Prisma ano 2019, com placas de Birigui, havia sido visto em atitude suspeita pela cidade de Buritama, ocupado por três pessoas, e havia seguido sentido a Brejo Alegre. 

Uma equipe seguiu pela rodovia Deputado Roberto Rollemberg (SP-461) e consegui abordar o carro já perto do trevo de acesso a Brejo Alegre. O carro era conduzido pelo acusado, que estava acompanhado da mulher e de um passageiro.

Segundo a polícia, foram recolhidos os dois celulares encontrados com os homens e havia R$ 3.302,00 em dinheiro com a mulher.

Carro

Durante a vistoria no carro os policiais retiraram a tampa do tanque de combustível e viram que havia resquícios de um pó branco. O documento do veículo estava no porta-luvas.

Ao tentar conferir a documentação com as identificações no carro, foi verificado que tanto o número do motor quanto o do chassis estariam foram dos padrões do fabricante, com vestígios de marcas de lixas.

A numeração do chassis estava gravada em uma chapa metálica, sem pintura e colada com massa plástica no assoalho do veículo para simular a existência de chassis. Quando ela foi removida, os policiais verificaram que o chassi estava totalmente raspado.

Negociação

Segundo a polícia, o condutor do carro alegou que estavam voltando de São José do Rio Preto, para onde teriam ido com um motorista por aplicativo para negociar o GM Prisma com uma pessoa de Mirassol. 

Os três foram levados para o plantão policial de Birigui junto com o carro e na delegacia, a mulher foi revistada por uma policial feminina, que encontrou uma porção de maconha escondida no corpo da jovem.

A polícia solicitou auxílio do Corpo de Bombeiros para verificar se havia alguma substância no tanque do veículo, mas a informação foi de que isso não seria possível por falta de equipamento adequado e risco de incêndio. Por isso, o automóvel permaneceu apreendido para passar por perícia.

Preso

O delegado que presidiu a ocorrência decidiu pela prisão em flagrante do condutor do carro pelo crime de conduzir veículo com sinal identificador adulterado por supressão total da numeração de chassis, dificultando a fiscalização das autoridades.

Além disso, foi levado em consideração que o investigado apresenta registros criminais anteriores, inclusive por crimes de elevado potencial ofensivo contra o patrimônio. Por isso, foi representado pela conversão da prisão dele em preventiva.

Quanto à companheira dele, o caso inicialmente será investigado como posse de entorpecente para uso pessoal. Ela foi liberada junto com o passageiro do veículo.