
Um jovem de 24 anos foi preso em flagrante pela lei Maria da Penha na terça-feira (18), em Araçatuba (SP), acusado de agredir a ex-companheira, uma também jovem de 25 anos, no apartamento onde a vítima reside. Ela, que tinha medida protetiva contra o investigado, afirma que vinha sendo mantida em cárcere privado desde a sexta-feira (14).
Consta no boletim de ocorrência que por volta das 11h30 os policiais foram chamados no condomínio na rua Aviação onde estaria ocorrendo um caso de violência doméstica. No local eles encontraram a mulher com ferimentos no rosto e queixando de dores abdominais.
Ao ser ouvida, a vítima alegou que vinha sendo agredida pelo ex-companheiro desde a sexta-feira (14). Ela contou que tem um filho de 2 anos de idade com o investigado, com o qual terminou o relacionamento. Entretando, segundo a jovem, ela aceitou que o ex entrasse na casa dela para ver o filho do casal, devido a muita insistência por parte do investigado.
Cárcere
Ainda de acordo com a mulher, desde que o ex-companheiro entrou no apartamento ele passou a agredi-la, quebrou o celular dela e a manteve em cárcere privado, impedindo que fizesse contato com outras pessoas.
A vítima relatou também que as agressões ocorriam na frente do filho do casal. Por ela ter sido agredido novamente na manhã de segunda-feira, a polícia foi acionada e o acusado foi preso dentro do apartamento.
Reatar
De acordo com a polícia, o investigado disse que havia retornado de Campinas com o objetivo de reatar o relacionamento com a ex-companheira. Ele teria alegado ainda que as agressões foram mútuas, o que não foi confirmado pela mulher.
Após passar por atendimento médico a vítima também esteve na delegacia para o registro da ocorrência e disse que tinha medida protetiva contra o ex-companheiro. Consta no registro que ela passou por exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal) e o laudo confirmou as lesões.
O acusado foi preso em flagrante por lesão corporal no âmbito da violência doméstica e por descumprimento a medida protetiva. Ele também passaria por exame de corpo de delito e permaneceria à disposição da Justiça.
Fonte: HojeMais