QUARTA-FEIRA, 17 DE MAIO DE 2023 ÀS 16:24:35
Investigado por fraude em auxílio emergencial é preso pela PF

Uma pessoa que não teve a identidade divulgada foi presa pela Polícia Federal na manhã de terça-feira (16), durante cumprimento a mandados de busca e apreensão em endereços em Araçatuba (SP) e Birigui, na sétima etapa da Operação Vida Fácil.

 

Os alvos são pessoas investigadas por suspeita de desvio de recursos públicos para pagamentos de Auxílio Emergencial em 2021. O benefício financeiro foi criado para garantir renda mínima aos brasileiros em situação de vulnerabilidade durante a pandemia da covid-19.

 

Ainda de acordo com o que foi divulgado, os investigados teriam utilizado familiares e empresas de fachada para lavar dinheiro e manter alto padrão de vida.

 

 

Apreendidos

O investigado que foi preso em flagrante estava com um revólver e munições e responderá criminalmente por posse irregular de arma de fogo. A polícia não informou se foi arbitrada fiança, mas citou em nota divulgada à imprensa que ele ficaria à disposição da Justiça.

 

Durante o cumprimento dos mandados também foram apreendidos celulares, notebooks e um carro e uma moto de luxo, cujas marcas e modelos não foram informados. Também foram recolhidos R$ 40 mil em dinheiro.

 

 

Investigação

Em 24 de novembro de 2021 o Hojemais Araçatuba publicou matéria sobre a deflagração das operações Vida Fácil 1 e Vida Fácil 2 , contra acusados de integrar duas supostas organizações criminosas especializadas em fraudar o pagamento do auxílio emergencial do governo federal.

 

Segundo o que foi divulgado na época, os grupos teriam fraudado aproximadamente R$ 10 milhões em pagamentos do Auxílio Emergencial do governo federal.

 

Na ocasião foram 54 mandados de busca e apreensão e 17 mandados de prisão preventiva expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal de Araçatuba, para serem cumpridos em Araçatuba, Bauru, Marília, Birigui, São José do Rio Preto, Anápolis (GO) e Maringá (PR).

 

 

Birigui

A PF informou na época que as duas organizações criminosas teriam base em Birigui, mas atuariam em outras cidades, inclusive de outros Estados. Os líderes dos grupos criminosos estariam ostentando alto padrão de vida, com aquisição de veículos de luxo e imóveis.

 

A investigação é chefiada pela Unidade de Repressão às Fraudes ao Auxílio Emergencial da PF em Brasília, com auxílio de um banco de dados que reúne informações estratégicas utilizadas em ação conjunta com o Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, Caixa Econômica Federal, Controladoria-Geral da União, Tribunal de Contas da União e Receita Federal.


Fonte: HojeMais