
Terreno com as duas torres fica na Duque de Caxias, duas quadras acima da Pompeu de Toledo (Foto: Reprodução)
Mesmo com a realização de um segundo pregão , não houve interessados em arrematar o terreno com duas torres em construção na rua Duque de Caxias, em Araçatuba (SP), pertencente à massa falida do consórcio Andorfato Assessoria Financeira Ltda.
O imóvel foi avaliado em R$ 6.456.175,58 e como não houve lances no primeiro pregão, que foi encerrado em 24 de abril, teve início o 2º pregão, com o valor mínimo para a venda sendo reduzido à metade, ou seja, pouco mais de R$ 3,2 milhões.
Os lances poderiam ser apresentados até a última segunda-feira (15), mas não houve nenhuma proposta. Assim, a Justiça deverá agendar um novo leilão, com o valor ainda a ser definido.
Imóvel
O imóvel colocado à venda foi alvo de questionamentos na Câmara no mesmo dia em que foi anunciado o leilão, por apresentar estado de abandono, segundo o que foi comentado na ocasião.
O terreno fica uma quadra acima da avenida Pompeu de Toledo e possui área de 1.805,50 metros quadrados. Nele há duas torres de 16 andares cada uma, com subsolo semienterrados e pavimento térreo.
Segundo o que foi divulgado, vistoria técnica apontou que as duas torres estão com sua fundação e superestrutura concluídas, mas apresentam alvenaria de fechamento inacabada.
A descrição cita que a edificação foi concebida para ser um empreendimento de médio-alto padrão, com elevadores de serviço e social e dois 2 apartamentos por andar. Cada apartamento possui sala com sacada, cozinha com lavanderia e dormitório de serviço, 2 dormitórios e uma suíte.
Massa falida
O consórcio pertencia ao ex-prefeito Domingos Martin Andorfato e ao irmão dele, João Martins Andorfato, e teve falência decretada pela Justiça em novembro de 1998, por insolvência (não ter como pagar o que deve).
A venda é importante porque o dinheiro que vier a ser arrecadado deverá ser depositado em uma conta judicial para pagamento dos credores, que aguardam há 25 anos.
Quando foi decretada a falência pela Justiça, o consórcio tinha uma dívida de R$ 43,2 milhões, segundo publicado na imprensa na época. O processo tramita na 1ª Vara Cível do Foro da Comarca de Araçatuba e o leilão foi autorizado pelo juiz Adeilson Ferreira Negri.
Fonte: Hojemais