Uma mulher de 27 anos está sendo acusada de agredir a coordenadora de uma creche em Araçatuba (SP), crime ocorrido na manhã de quarta-feira (1), com a ajuda de uma irmã dela, um ano mais velha.

A vítima tem 44 anos e a escola de educação infantil fica na avenida Dois de Dezembro. A instituição é particular, porém presta serviço para a Prefeitura. A coordenadora relatou à polícia que o horário de recebimento das crianças é das 7h às 7h15.

Ainda de acordo com ela, como de costume, expirado o prazo, uma funcionária fechou o portão às 7h18. Quando ela participava do acolhimento, foi informada por uma funcionária da limpeza que havia uma mãe acompanhada de outra mulher, acionando a campainha.

Atrasada

A coordenadora disse à polícia que procurou a responsável por trancar o portão, que informou que ao fechá-lo, às 7h18, não notou nenhuma mãe chegando. Ela foi conversar com a investigada e explicou que a criança não poderia entrar, devido ao horário ter expirado.

De acordo com a vítima, a mãe tentou se justificar, a irmã dela alegava que havia se passado apenas de dois a três minutos, mas quando reforçou que as regras devem ser cumpridas, tiveram inícios os xingamentos.

Agressões

A mãe do aluno teria tentado abrir a trava do portão enquanto a coordenadora da creche conversava com a irmã dela, na tentativa de entrar no prédio. Ao impedi-la, a vítima teria sido agarrada pelos cabelos e arrastada para fora.

Ela também teria sido agredida com socos na cabeça e nas costas, com os ataques sendo interrompidas após intervenção de outra funcionária e de pessoas que passavam pela rua. Ainda de acordo com a vítima, a Polícia Militar foi chamada, mas as duas mulheres deixaram o local com a criança antes da chegada da equipe.

A coordenadora da creche precisou ser levada para atendimento médico no pronto-socorro da Santa Casa, pois queixava-se de dores na cabeça e possui um edema cervical. O caso foi registrado como lesão corporal e a polícia deverá ter acesso a imagens das câmeras de monitoramento do momento das agressões.

Providências

A reportagem procurou a assessoria de imprensa da Prefeitura, que confirmou que a creche é uma entidade filantrópica conveniada com o município.

"Neste caso, deve ser aplicado o regimento interno da escola e a apuração do delito por parte dos órgãos competentes. A Secretaria de Educação faz orientação, mas por não ser gestão municipal, não se instaura procedimento disciplinar", informa a nota.