
Um homem de 48 anos foi preso nesta quarta-feira (26), em Penápolis (SP), durante cumprimento a mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça do Estado do Rio de Janeiro e cumprido por policiais civis de Araçatuba e Penápolis, durante a Operação Exagogi.
A ação é resultado de investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do Rio de Janeiro, contra suposta organização criminosa especializada no furto de combustível por meio da perfuração de dutos da Transpetro.
O preso em Penápolis era um dos alvos de mandados de busca e apreensão e durante visita à casa dele, no bairro Village Regina, os policiais encontraram duas espingardas e munições. Também foram apreendidos R$ 18 mil em dinheiro e um celular.
Motorista
O investigado foi apresentado no 1º Distrito Policial e ao ser ouvido, declarou que trabalhava como motorista para uma empresa, executando o transporte de combustíveis. Disse ainda que recebia R$ 7 mil por mês, mas atualmente estaria desempregado.
Como a investigação sobre o mandado de busca é da Polícia Civil do Rio de Janeiro, em Penápolis ele foi ouvido apenas com relação ao flagrante pela posse irregular de arma de fogo e munição. O delegado Thales Eduardo Anhesini confirmou a prisão e arbitrou fiança de R$ 2 mil. O dinheiro foi apresentado e o investigado responderá por esse crime em liberdade.
Investigação
Segundo informações da Agência Brasil, durante a Operação Exagogi equipes foram às ruas para cumprimento a 47 mandados de busca e apreensão em municípios do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná.
As investigações tiveram início em 2019, após denúncias de que havia três caminhões que transportavam óleo bruto furtado no bairro Beira da Lagoa, em Quissamã, município na região norte do Rio de Janeiro.
No local indicado policiais militares encontraram duas carretas carregadas com o produto e os motoristas teriam confessado o crime. Na ocasião onze pessoas foram presas e deste o início da investigação, 27 pessoas foram denunciadas à Justiça pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por furto qualificado, organização criminosa e corrupção.
Transpetro
Em nota, a Transpetro informou que é vítima das ações criminosas e colabora com as investigações. A empresa reforçou que o roubo de combustível em oleodutos pode trazer riscos para a segurança das pessoas e do meio ambiente, com vazamentos, incêndios e explosões.
Fonte: HojeMais