A Polícia Civil de Araçatuba (SP) recuperou nesta sexta-feira (3), um celular que foi roubado de uma das vítimas do duplo homicídio ocorrido em 13 de janeiro no bairro Paraíso. Magali Cantarani Luz, 61 anos, e o companheiro dela, Lourival Aparecido Poletti, 56, foram mortos com golpes de cabo de machado.
Um filho do casal, de 37 anos, confessou ter contratado por R$ 700,00, um amigo com quem manteve relacionamento amoroso, para cometer os crimes. O acusado de ser o autor dos assassinatos, ao ser ouvido, confirmou a versão e alegou que havia trocado os celulares das vítimas por drogas, ainda na madrugada seguinte.
O caso já foi relatado à Justiça, os acusados já se tornaram réus e seguem presos, mas a Polícia Civil deu sequência à investigação e apurou que um dos celulares roubados das vítimas estaria com um dos familiares do executor dos assassinatos.
Foi representado por um mandado de busca e apreensão para os endereços relacionados a essa pessoa, a ordem foi concedida pela Justiça e cumprida nesta sexta-feira. O aparelho foi encontrado e a pessoa alegou que teria recebido de presente do réu.
Porém, um inquérito será instaurado e a polícia tentará confirmar se essa pessoa tinha conhecimento de que o celular havia sido roubado, podendo assim, ser indiciada por receptação.
Crimes
Pela morte da mãe, o filho do casal responderá por homicídio qualificado por motivo torpe mediante pagamento; meio cruel; recurso que dificultou a defesa da vítima; e violência doméstica devido à vítima ser a própria mãe. Pelo assassinato do padrasto, a denúncia é por motivo torpe mediante pagamento; motivo fútil; meio cruel; recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele ainda responderá duas vezes por ocultação de cadáver.
Já o executor do crime foi denunciado duas vezes por homicídio qualificado por motivo torpe mediante pagamento; meio cruel; e recurso que dificultou a defesa das vítimas; além de duas vezes por ocultação de cadáver.
No caso dele, o promotor de Justiça Adelmo Pinho, autor da denúncia, pediu que seja determinada a instauração de incidente de insanidade desse réu, para comprovar essa condição de interditado e definir se ele é ou não inimputável.
Também está presa uma mulher que trabalhava com ele em um supermercado da cidade e que é acusada de ter autuado como mentora dos crimes. Ela também teria oferecidos os medicamentos que vinham sendo utilizados pelo filho para dopar o casal.
Ela foi denunciado duas vezes por homicídio qualificado pelo motivo torpe; meio cruel; e com recurso que dificultou a defesa das vítimas; e duas vezes por ocultação de cadáver.
Fonte: HojeMais