
O processo relativo ao latrocínio contra o motorista por aplicativo Glauber Humberto Florentino, 35 anos, de Araçatuba (SP), irá tramitar na Justiça de Valparaíso. Segundo o que foi apurado pelo Hojemais Araçatuba nesta terça-feira (11), o inquérito foi concluído pela DH/Deic (Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais) na última terça-feira (4) e relatado à Justiça de Araçatuba, com o pedido de prisão preventiva dos dois investigados, que são irmãos.
Ao analisar o caso, o Ministério Público concordou com os pedidos de prisão, porém, entendeu que o processo deve tramitar na Justiça de Valparaíso, que é responsável pela cidade de Bento de Abreu, que foi o município onde Florentino foi assassinado.
Os irmãos estavam presos temporariamente, a 3ª Vara Criminal de Araçatuba decretou a prisão preventiva de ambos e o processo foi encaminhado à Justiça de Valparaíso. Segundo o que foi apurado pela reportagem, a Promotoria de Justiça de Valparaíso foi cientificada hoje sobre o inquérito e tem prazo para oferecer denúncia.
Com a decretação da prisão preventiva, os investigados ficam à disposição da Justiça para serem encaminhados a uma unidade da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária). Até agora eles permaneciam na cadeia de Penápolis.
Caso
O motorista por aplicativo desapareceu no dia 1º de março e teve o corpo encontrado enterrado em um canavial em Bento de Abreu, no dia 12. A Polícia Civil de Araçatuba conseguiu chegar ao cadáver após identificar o primeiro acusado, que havia marcado um encontro amoroso com a vítima.
A primeira versão dada pelo investigado foi de que os dois teriam discutido porque Florentino queria que vendesse o carro dele, uma Ford Ecoesport. Entretanto, durante a investigação foi constatado que o crime foi motivado porque o acusado já estava negociando o carro da vítima.
Caso foi transferido porque o crime foi cometido em Bento de Abreu, município na jurisdição de Valparaíso (Foto: Divulgação)
Irmão
A polícia também prendeu um irmão do acusado por participação no crime. Ele teria sido procurado pelo primeiro investigado para ocultar o cadáver, quando imaginava que o motorista por aplicativo já estivesse morto, no porta-malas do carro.
Porém, enquanto eles cavavam a cova, Florentino estaria fingindo estar morto. Ao perceber que poderia ser enterrado vivo ou ter o corpo incendiado, pois os autores estavam com um frasco de álcool, ele pediu para não ser assassinado e tentou fugir correndo pelo canavial, mas foi agredido com golpes de pá e não resistiu.
Os acusados foram denunciados por latrocínio e ocultação de cadáver. O carro roubado da vítima, assim como o celular, foram recuperados e devolvidos a familiares.
Fonte: HojeMais