
Terreno com duas torres em construção na rua Duque de Caxias, em Araçatuba (Foto: Reprodução/Google)
Não foram apresentados lances no primeiro pregão eletrônico do leilão do terreno com duas torres em construção na rua Duque de Caxias, em Araçatuba (SP), pertencente à massa falida do consórcio Andorfato Assessoria Financeira Ltda.
O consórcio pertencia ao ex-prefeito Domingos Martin Andorfato e ao irmão dele, João Martins Andorfato, e teve falência decretada pela Justiça em novembro de 1998, por insolvência (não ter como pagar o que deve).
O terreno foi avaliado em R$ 6.456.175,58 e os lances no primeiro pregão poderiam ser feitos até às 14h da última segunda-feira (24). Como não houve interessados em pagar o valor de avaliação do bem, foi aberto o 2º pregão, com lances podendo ser feitos até às 14h do dia 15 de maio.
O leilão é conduzido pelo leiloeiro oficial Euclides Maraschi Júnior e o valor mínimo para a venda agora é de R$ 3.228.087,79, que corresponde a 50% do valor da avaliação. O leilão é realizado exclusivamente no site www.hastapublica.com.br e na tarde desta quinta-feira (27) ainda não constava nenhum lance, apesar das 1.665 visitas registradas.
O valor integral da arrematação deverá ser depositado em até 24 horas do encerramento do leilão, sendo permitido o pagamento de forma parcelada, desde que observadas as regras previstas do Código de Processo Civil.
Imóvel
O imóvel colocado à venda possui área de 1.805,50 metros quadrados e fica na rua Duque de Caxias, 1.690. Nele há dois edifícios residenciais em construção, contendo subsolo semienterrados; pavimento térreo e duas torres de 16 andares cada uma.
A vistoria técnica apontou que as duas torres estão com sua fundação e superestrutura concluídas, mas apresentam alvenaria de fechamento inacabada. “A edificação foi concebida para ser um empreendimento de médio-alto padrão, pois o edifício possui um elevador de serviço e um social e apenas 2 apartamentos por andar, os quais possuem: sala com sacada, cozinha com lavanderia e dormitório de serviço, 2 dormitórios e uma suíte”, consta na descrição.
Massa falida
O dinheiro arrecadado será depositado em uma conta judicial para ser destinado aos credores, que aguardam há 25 anos pelos pagamentos. Quando foi decretada a falência pela Justiça, o consórcio tinha uma dívida de R$ 43,2 milhões, segundo publicado na imprensa na época.
O processo tramita na 1ª Vara Cível do Foro da Comarca de Araçatuba e o leilão foi autorizado pelo juiz Adeilson Ferreira Negri.
Fonte: HojeMais